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Notícia retiradas do site da Confederação Brasileira de Remo (www.remobrasil.com.br)

Site oficial da Confederação Brasileira de Remo, entidade responsável pelo remo no Brasil.

  1. Destaque do campeonato brasileiro de Para-Remo, Alina Dumas foi a única atleta a subir ao pódio em provas olímpicas e paraolímpicas desta competição. Isso mesmo que você leu! A nossa super representante nos Jogos de Paris conquistou três medalhas: de prata no dois sem timoneiro sênior, de bronze no double skiff sênior e de ouro no quatro com timoneiro PR3, mesma prova que nos representou nas Paraolimpíadas este ano.

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    O primeiro contato de Alina com o remo veio durante os jogos olímpicos de Pequim. A remadora conta que estava em casa, acompanhando o evento pela televisão e, em algum momento, assistiu a uma prova da modalidade e achou o esporte lindo e pensou que um dia, se tivesse a oportunidade, iria praticar. Anos mais tarde, durante a sua faculdade no Canadá, a atleta descobriu que a instituição tinha uma equipe de remadores principiantes e decidiu que aquele era o melhor momento para colocar seu plano em prática e começar a remar. Ainda bem, né?

    Depois da primeira aula, a atleta se apaixonou pelo esporte e nunca mais teve a intenção de parar. Mas deixa bem claro que seu foco sempre foi no remo competitivo. "Treinar por treinar eu não quero. Acho o remo muito divertido. Eu gosto do processo, o dia que eu não achar mais graça eu paro", explica Alina.

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    A remadora veio para o Brasil para morar pela primeira vez, devido ao trabalho de seu pai. Alina conta que cursou a high school na escola americana de São Paulo. Mesmo indo para o Canadá, devido aos estudos, a atleta decidiu voltar para o Brasil para trabalhar e para estudar mais um pouquinho. A remadora está fazendo Doutorado em Medicina na USP e defende atualmente as cores do Corinthians.

    Morando no Brasil há sete anos, Alina se naturalizou brasileira para defender as cores do país nos Jogos de Paris, mas este não foi o maior desafio para se tornar uma atleta para-olimpiana. Na verdade, a história da atleta começa no remo olímpico. Isso mesmo! A remadora, devido a uma sequela de cirurgias para reconstrução do tendão nas duas pernas, migrou para a categoria PR3.

    O desafio ficou na classificação internacional. A primeira tentativa da atleta foi recusada, pois os médicos acreditavam que a sequela da remadora no tornozelo esquerdo não era permanente. Alina teve que passar pelo processo não uma, mas duas vezes. Resiliente, a remadora enfrentou o desafio e se classificou e pode nos representar em Paris.

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    A Hermana mais Brazuca no remo brasileiro conta que ainda seu status ainda esta como "review", ou seja, para revisão. "O classificador acredita que minha condição não é permanente, então no início do próximo ano vou ter que classificar novamente. Ele acredita que eu posso voltar a ter os movimentos do pé, mas, devido à dor que eu sinto, a situação é permanente", explica a remadora.

    "Minha maior vitória no para-remo foi a minha classificação para Paris. Dentro e fora da raia. Nossa repescagem durante os Jogos também foi muito difícil, ainda assim a nossa melhor prova. Estava apreensiva e, por ter que passar pelos exames duas vezes para me eleger para-atleta, foi bem complicado, afirma Alina.

    Ainda bem que deu certo! Nossa atleta para-olimpiana fez uma tremenda temporada em 2024 e ficou surpresa quando descobriu que era o destaque individual do Campeonato Brasileiro de Para-Remo com três medalhas e única a subir ao pódio nas duas modalidades: olímpica e paraolímpica.

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    "Apesar de ter que me adaptar e compensar a minha lesão no barco olímpico, foi muito divertido competir este brasileiro. Sempre é um prazer remar ao lado da Larissa, no quatro com PR3 competi com o Erik, Gabriel e Birigui, com quem fui para Paris. Foi uma equipe muito próxima da que foi para os Jogos E sempre é ótimo remar com eles", conta a para-atleta, que não mede elogios aos seus companheiros de barcos.

    A remadora, de 32 anos, sonha e faz planos para Los Angeles 2028 e também para Austrália em 2032! "Gosto de todo o processo. O meu sonho atualmente é terminar o meu doutorado, seguir na minha carreira e ir para os Jogos Paralímpicos novamente pelo Brasil", comenta Alina.

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    Jovem, focada e resiliente, nossa remadora é tudo isso e um pouco mais! Afirma que a maior lição que aprendeu no remo foi persistir e conhecer o seu lado competitivo! Afirma que se diverte em todo o processo, seja durante a competição ou nos treinamentos.

    Ainda vamos ouvir falar e ver a Alina Dumas brilhar por muito tempo na modalidade, usando as cores do Corinthians e do Brasil!

  2. Equipes grandes impressionam! Mas o universo dos 28 clubes do Campeonato Brasileiro de Interclubes é bem diversificado. Alguns atletas viajam sozinhos em busca de um lugar nas grandes finais e vão de igual para igual na raia contra os adversários, mas fora da água a realidade é bem diferente. Foram sete clubes de quatro regiões do país que chegaram nesse CBI pedindo passagem e muitos deles, apesar dos poucos representantes, subiram ao pódio e representaram suas instituições muito bem!

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    Os clubes com apenas um remador foram o Clube de Regatas Curitiba, do Paraná, o Clube de Regatas Guanabara e Clube de Regatas Piraquê, do Rio de Janeiro, o Clube Náutico Capibaribe, de Pernambuco e o São Salvador, da Bahia. Menção mais que honrosa para o Clube Náutico Potengy, do Rio Grande do Norte, representado por duas atletas com uma equipe 100% feminina na água, e o Clube do Remo, do Pará, que foi muito bem representado por seus três remadores.

    Muitos desses clubes, os atletas viajaram sozinhos e com muito pouco conseguiram fazer muito nesta competição. O Curitiba foi representado por Alejandro Carreni Bueno e o Guanabara por Thiago Duprat Fortes. Os dois remadores fizeram a final B do single skiff masculino. Chegando em oitavo e sétimo lugares respectivamente. Uma vitória pessoal de um esforço de quem estava sozinho dentro e fora da raia.

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    Vale salientar que Alejandro foi o único representante de seu estado, além de seu clube. Parabéns aos atletas pela dedicação e esforço! Já o Piraquê e o São Salvador foram representados pelos seus remadores paraolímpicos.

    O clube baiano trouxe Renê Pereira, que subiu ao lugar mais alto do pódio no single skiff PR1, nosso medalhista nos jogos de Tóquio, superou os adversários e trouxe a única medalha de ouro para a Bahia! Parabéns, Doutor! Já o Piraquê foi muito bem representado por Jucelino Silva, o Birigui, nosso timoneiro do quatro com PR3 em duas Paraolimpíadas.

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    Birigui conquistou a medalha de ouro no quatro com timoneiro PR3, timoneando uma guarnição mista formada pelo Sport Recife, Botafogo e Corinthians. O super Jucelino confirmou a boa fase, já que foi o nosso representante em Tóquio e Paris. Fechando com chave de ouro, ou melhor, medalha de ouro, a temporada 2024.

    O Capibaribe também foi representado por um único atleta, Lucas Matheus de Souza, que teve o apoio do seu treinador Pedro Ricardo Ferreira. O remador competiu em duas provas. Conquistando um honroso quarto lugar no single skiff sub23 peso leve, batendo na trave do pódio e uma medalha de prata ao lado de Samuel dos Santos do Sport Club Recife!

    Já os dois clubes, Potengy e Remo, os dois maiores clubes da nossa lista de menores equipes em número de atletas, também subiram ao pódio, seja em barcos formados apenas por seus atletas ou mistos, assim como o Capibaribe. No brasileiro, vimos rivalidades centenárias se transformando em união e gerando bons resultados que renderam medalhas para as instituições e seus atletas.

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    O Potengy conquistou duas medalhas. Foi terceiro no dois sem timoneiro peso leve com as brabas Ana Beatriz Rocha dos Santos e Cintia Calixto Galvão. Em uma equipe mista, formada com o Paysandu, Ana volta a subir ao pódio, conquistando outra medalha de bronze, dessa vez no double skiff peso leve com a super Ane Helen Monteiro Barbosa. Vale salientar que o clube potiguar trouxe seus dois treinadores para o brasileiro que trabalharam auxiliando suas atletas.

    Já o clube, com a maior formação de remadores da nossa lista de menores equipes, o Clube do Remo, veio com um total de três atletas mais a sua comissão técnica. A instituição paraense veio com os remadores Mauricio de Souza Rocha, Cauê Gabriel Pantoja e Moises Argley de Lima Costa, levando uma medalha de prata para casa no four skiff sub23, ao lado de Matheus Praxedes e Paulo Moisés do Paysandu.

    Aos 28 clubes e 344 atletas que chegaram neste Campeonato Brasileiro de Interclubes o nosso muito obrigada por fazer esta competição um sucesso!
    Imagens: Matheus Roushinol /ECP
                   Marcelo Prais/ ECP
                   Gabriella Garbim/ ECP
  3. Que temporada do Bernardo Barreto! O remador deslanchou no seu último ano de júnior e está em um relacionamento muito sério com o pódio! Desde o início do ano, o atleta do Botafogo vem se destacando. Começou o ano muito bem com uma medalha de ouro e prata no sul-americano, realizado na Lagoa Rodrigo de Freitas, em março, no Rio de Janeiro.

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    Depois foi campeão carioca e destaque no CBI com o melhor resultado individual masculino, com quatro medalhas de ouro e uma de bronze! A história de Bernardo começou na modalidade devido à prima do remador, Gabriela Marques, que hoje trabalha no mesmo clube no qual o atleta rema. "Eu sempre gostei de esportes, mas nunca treinei para competir antes do remo. Estava acima do peso, aí minha prima, que na época remava, me sugeriu a modalidade", conta o atleta.

    Poucos meses depois da primeira aula, o remador fazia a sua estreia em estaduais em uma yolette infantil, conquistando a medalha de prata, a primeira de sua carreira. Depois dessa regata, Bernardo competiu em todas as etapas do estadual daquele ano, começando a colecionar medalhas e resultados, mas a primeira medalha de ouro ainda estava por vir.

    O remador conta que o remo foi paixão à primeira vista. Desde a primeira aula no clube, já sabia que queria ficar. Mas nem sempre foi fácil. A primeira barreira na carreira de Bernardo foi a pandemia da Covid-19, que fez o atleta parar e ficar em casa. Ainda assim, o remador, mesmo com pouco tempo na modalidade, não desistiu e conta que ficava simulando exercícios de remo no período em que as garagens estavam fechadas.

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    "Senti saudades durante a pandemia, queria muito voltar a remar", afirma. Após um ano afastado dos treinamentos, la estava Bernardo de volta. A primeira medalha de ouro veio logo depois, no estadual carioca, no double júnior B, aos 15 anos, e foi ao lado do seu melhor amigo Victor Itagiba, que parou de remar por estar cursando Faculdade de Medicina. "Foi uma sensação incrível, eu via meus amigos mostrando as medalhas de ouro deles e aquela era minha!", relembra o remador.

    A primeira medalha em campeonatos brasileiros também veio ao lado do melhor amigo, Victor, e para Bernardo esta foi a principal vitória de sua carreira até o momento. Foi uma medalha de prata no double júnior no CBI de 2022. No ano anterior, o remador teve a sua estreia nacional, mas chegou em quarto lugar no single skiff júnior, aos 15 anos.

    Ao contrário de muitos remadores, Bernardo Barreto foi campeão sul-americano antes de ser campeão brasileiro. Na competição realizada na Lagoa Rodrigo de Freitas neste ano. O remador ganhou o single skiff júnior, subindo ao lugar mais alto do pódio. Não apenas isso, a prova foi a primeira internacional e pela seleção brasileira na carreira do atleta.

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    A resiliência sempre foi a marca registrada de Bernardo. "Meu treinador (Paulo Vinicius) sempre falou para mim: cada derrota, você coloca dentro do saco e treina mais. Não fique pensando nelas, foca na próxima prova. Foi isso que fiz", conta o atleta.

    A estratégia deu certo, mas muito certo! A temporada de 2024, o remador é destaque de sua categoria. Foi campeão e vice-campeão sul-americano, tetracampeão brasileiro e, de quebra, ainda conquistou uma medalha de bronze no CBI. Não apenas isso, foi o melhor resultado individual masculino em todas as categorias e se mostrou surpreendido com o bom resultado.

    "Eu comecei chegando muito atrás, mas aí isso fazia com que eu treinasse mais. Me dediquei muito e o resultado veio", explica Bernardo com muita calma. O remador lamenta a lesão no joelho perto do Mundial da World Rowing, deste ano, que estava convocado para o single skiff júnior e por este motivo não pode participar da competição.

    Recuperado da lesão, mostrou nesse brasileiro está focado nos treinos e em uma fase excelente. Bernardo já faz planos para a temporada 2025, no seu primeiro ano de sub23. "Quero muito ir para o Pan-Americano da Juventude do próximo ano, sei que vai ser difícil, mas vou treinar muito para isso acontecer", afirma o remador. 

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    Neste CBI, o atleta realizou mais um sonho: remar ao lado de seu ídolo e inspiração Lucas Verthein no double skiff masculino, não só isso, mas ganhar uma prova na categoria sênior! "Estava um pouco nervoso no dia anterior, mas na hora em fiquei calmo. O Lucas te deixa à vontade e te dá uma remada muito segura. Mas foi bem difícil de acompanhar porque ele é muito forte", explica.

    Bernardo Barreto, que está no segundo período de Educação Física por uma bolsa de estudos oferecida pela Frerj, é um remador calmo, resiliente e focado em prova a prova. Quando fala, reflete muito sobre como reage após as suas vitórias, sempre comedido e tranquilo.

    A maior lição de vida que o remador aprendeu no esporte foi de nunca desistir de nada. "O remo te engrandece, te faz uma pessoa melhor. Hoje eu estou cursando uma faculdade devido ao esporte", conclui Bernardo Barreto.

    Como todo atleta de alto rendimento, o remador sonha um dia ter a oportunidade de defender as cores do Brasil nos Jogos Olímpicos. "Quero muito ir para Los Angeles 2028. Não importa se vou ter que treinar e me dedicar muito mais", explica. Da capacidade e tenacidade do atleta a gente não duvida! Vamos juntos por mais, Bernardo, estamos sempre torcendo por você!


    Imagens: CBR/ Satiro Sodre e ECP/ Gabriella Garbim





  4. A atleta Mariana Macedo conquistou seis medalhas de ouro no Campeonato Brasileiro de Interclubes 2024, realizado na raia da USP, em outubro. A remadora defendeu as cores do Clube de Regatas do Flamengo e teve 100% de aproveitamento na competição.

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    Super queridinha do pódio e antiga conhecida nossa de Seleção Brasileira, Mariana mostra que seu último ano de sub23 está sendo fechado com chave de ouro, ou melhor, com medalhas de ouro! Sim! Porque a temporada ainda não acabou para remadora, que vai disputar a última etapa do campeonato carioca ainda este ano.

    Nascida em Pelotas, Mariana começou no Projeto Remar para o Futuro aos 13 anos em 2015. "O Oguener (Tissot) me achou no meio de um monte de crianças na escola em que eu estudava! No momento em que subi no barco, me apaixonei pelo esporte", relembra a remadora.

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    O Projeto Remar para o Futuro vem descobrindo diversos talentos para o remo brasileiro nos últimos anos, e vários outros atletas de seleção tiveram o mesmo início de Mariana, como Piedro Xavier e Maria do Carmo Fuhrmann. Mariana ainda conta que foi Oguener Tissot que a fez ficar no esporte, já que a atleta gostou do clima da garagem, da disciplina e da equipe que estava sendo formada.

    >> Saiba mais do Projeto aqui!

    A primeira competição veio quando a remadora ainda era bem novinha, meses após começar na modalidade, e foi um estadual de velocidade, a Copa Rio Grande do Sul. Mariana remou o sigle skiff e subiu ao ligar mais alto do pódio.

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    Alguns anos mais tarde, aos 16 anos, a remadora iria fazer sua estreia em Brasileiros. O barco foi o quatro sem timoneiro júnior. "Treinamos em barco de madeira, não tínhamos referência de nada, do que ia acontecer. Lembro que treinamos muito! A competição foi no Rio de Janeiro, conseguimos um barco Filippi emprestado e o Oguener disse: não inventem nada! Façam aquilo que vocês treinaram. Puxa, lideramos a prova de ponta a ponta! Foi a minha primeira medalha de ouro em brasileiros e a primeira medalha de ouro do Projeto Remar para o Futuro", relembra emocionada a atleta.

    A primeira convocação para a seleção brasileira veio em 2019 para um sul-americano, e desde então Mariana Macedo tem sido convocada para todas as edições desta competição, acumulando o total de sete medalhas. As duas primeiras de ouro vieram em 2021, no dois sem timoneiro e no oito com timoneiro, isso no seu primeiro ano de sub23!

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    Em 2021, também foi ano de mudança de casa. Mariana Macedo sai de Pelotas e vai para o Rio de Janeiro defender as cores do Flamengo. Após a troca de cidades, a remadora foi convocada para dois mundiais. A melhor colocação veio este ano, no dois sem timoneiro sub23, ao lado de Lara Pizarro, primeiro lugar na final B, sétimo lugar geral. Além de participar do sul-americano realizado na Lagoa Rodrigo de Freitas, onde subiu ao pódio mais uma vez.

    Neste Brasileiro, além da impressionante conquista de seis medalhas de ouro em seis provas, Mariana Macedo foi bi-campeã de dois sem timoneiro feminino no mesmo dia! Ao lado de Lara Pizarro, a remadora ganhou nas categorias sub23 e sênior! "Formamos uma grande equipe. O Ruben (Scarpatti) sempre falava conosco do conceito de sermos este "Big Block", sermos uma só. Acho que conquistamos isso, remei com diversas meninas, formamos uma grande equipe", explica a remadora.

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    Neste momento, após o brasileiro, Mariana Macedo está à frente de um dos maiores desafios de sua carreira. A remadora está em Pelotas para ajudar o Projeto Remar para o Futuro, sua casa, e honrar a memória de Oguener Tissot, seu pai do remo, como a própria atleta afirma. Apesar da grande tragédia enfrentada, a remadora acredita que esta é a maior vitória de sua carreira: poder estar de volta às suas origens e ajudar a manter o legado e trabalho de seu professor e treinador.

    Sabendo que não vai ser fácil, Mariana não está sozinha. "Vamos dar passos maiores, vamos honrar a vida e o trabalho de todos eles. Oguener sempre fez tudo com 100% de entrega e isso que estamos trabalhando para fazer. O Remar para o Futuro não vai parar", afirma a remadora com firmeza.

    mariana e lara

    Sabendo da tarefa árdua pela frente, Mariana Macedo não tem medo de uma boa competição, seja ela dentro ou fora da água. "O Oguener foi quem me ensinou a remar, foi um pai para mim dentro do esporte. Esteve do meu lado em todos os momentos! Nos melhores e nos piores. Ele estava comigo na minha primeira medalha de ouro, quando eu me mudei para o Rio, quando eu tive vontade de desistir. Esse momento é o mais importante da minha carreira", explica.

    Com um ano incrível e apesar do momento difícil que a atleta enfrenta, de cabeça erguida e muita resiliência, ela faz planos. O sonho é ir para os Jogos Olímpicos de 2028 em Los Angeles. "Confia no processo, essa frase eu achei até meio besta a primeira vez que ouvi. Mas ela é bem verdadeira. Nunca tivemos muitos recursos, mas chegamos até aqui. Essa é a grande lição que aprendi no remo e levo para a minha vida", conclui a remadora pelotense.

    Mariana, confiamos no processo e em você também! Vai, guria!!!! Estamos sempre na torcida para celebrar as suas conquistas!

    Imagens: Arquivo CBR/ ECP/ World Rowing
  5. O Remo Brasileiro lamenta a enorma perda do Treinador Oguener Tissot e seus remadores da equipe Remar para o Futuro. 


    CP CBI

    >> Aos parentes e amigos da Equipe de Remo Tissot, de  Pelotas/RS, projeto Remar Para o Futuro, nosso mais profundo pesar por essa tragédia que abala todo o Remo Brasileiro. Nossa Treinad ora conviveu alguns dias com esses garotos e, foi testemunha da vontade e garra dessa equipe. O nosso Clube, segue enlutado e muito consternado. Rogamos ao bom Deus que console o coração dos parentes e amigos, desses pais que perderam os seus filhos, realmente, é muito triste.

    Mario Agra, Sao Salvador

    >> O Esporte Clube Pinheiros lamenta profundamente e se solidariza com a dor de amigos e familiares dos atletas do projeto Remar para o Futuro, do Centro Português de Pelotas (RS), vítimas do trágico acidente ocorrido na noite do último domingo.

    Os jovens voltavam para casa após ótimos resultados no Campeonato Brasileiro de Remo, sediado pelo Pinheiros ao longo da última semana, na Raia Olímpica da USP, quando o veículo que os levava se envolveu em um gravíssimo acidente na BR-376, por volta das 21h40 de domingo (20), em Guaratuba, no litoral do Paraná.

    A família pinheirense está consternada e envia pensamentos de conforto a todos atingidos pela tragédia.

    Esporte Clube Pinheiros

    >> É com muito pesar que escrevo esta mensagem de luto pelos atletas, técnico e demais envolvidos no acidente deste domingo. Expressamos as mais sinceras condolências às famílas e amigos, desejando que vocês encontrem conforto neste momento.

    Clube Náutico América

    >> "Neste momento a nossa Associação lamenta com imensa tristeza, os nossos corações está com vocês familiares. Desejo que encontrem forças para superar esse momento tão difícil."

    Honorato Nascimento - Remo Adaptar

    >> A Federação de Remo de Brasília vem manifestar seu profundo pesar pela trágica morte dos atletas e da equipe técnica de remo do Centro Português - Remo Tissot, em acidente ocorrido no retorno do Campeonato Brasileiro de Remo realizado em São Paulo no último final de semana. O acidente vitimou jovens que eram promessas de futuro para o remo e para a sociedade pelotense e brasileira, bem como o treinador que idealizou e conduzia ações como o Projeto Remar para o Futuro, que inspirou e impactou positivamente toda a comunidade do remo.

    Neste momento de dor, expressamos nossas mais sinceras condolências aos familiares, amigos e colegas de equipe. A contribuição desses profissionais e atletas para o esporte será sempre lembrada e celebrada.

    Que a força e a união da comunidade do remo possam confortar a todos neste momento tão difícil.

    Federação de Remo de Brasília

    >> A Federação Paraense de Remo - FEPAR recebe com consternação a notícia do falecimento dos atletas, técnico e motorista do Centro Português e Projeto Remar para Futuro em trágico acidente. Que DEUS conforte o coração dos familiares e amigos.

    FEPAR - Federação Paraense de Remo

    >> O Clube de Regatas Guanabara lamenta profundamente o acidente ocorrido e se solidariza com os familiares e amigos dos jovens atletas, do treinador e do motorista do Projeto Remar para o Futuro.

    Desejamos, também a pronta recuperação do atleta que escapou da fatalidade.

    Clube de Regatas Guanabara

    >> O Clube de Natação e Regatas Alvares Cabral está consternado com a trágica notícia das mortes dos integrantes do Projeto Remar para o Futuro, ligado a Prefeitura de Pelotas–RS, que faleceram em um acidente automobilístico. Após terem participado do Campeonato Brasileiro em São Paulo. Expressamos aos familiares e amigos o nosso profundo sentimento de pesar pelo ocorrido e torcemos pela recuperação daqueles que ainda permanecem sob cuidados médicos.

    Clube de Natação e Regatas Alvares Cabral

    >> E com profunda tristeza que recebemos a notícia do trágico acidente que vitimou vários atletas da equipe esportiva Remar para o Futuro, que nos deixou de forma inesperada. Neste momento de dor e consternação, expressamos as nossas mais sinceras condolências aos familiares, amigos e colegas de equipe, bem como toda a comunidade esportiva que compartilha este sentimento de perda. Desejamos força e serenidade a todos que enfrentam este luto, na esperança de que encontrem conforto nas lembranças dos momentos de alegrias e conquistas que a equipe proporcionou. Descanse em paz!

    Clube de Regatas Paysandu

    >> O Grêmio Náutico União lamenta o falecimento dos integrantes da equipe do projeto Remar para o Futuro, desenvolvido pelo Centro Português 1º de Dezembro, juntamente com a Academia de Remo Tissot, em Pelotas, que, infelizmente, acabaram perdendo suas vidas neste domingo, 20 de outubro, após retornarem do Campeonato Brasileiro de Remo.

    Solidarizamo-nos com as famílias neste momento de dor e desejamos força diante desta tragédia na qual todos perdemos jovens amigos e talentosos atletas do Remo do Rio Grande do Sul e do Brasil.

    Em nossas memórias, ficarão as lembranças de confraternização e parceria nas competições do remo, além dos laços de amizades estabelecidos entre as delegações em muitos momentos de união no esporte.

    Presidente Paulo José Kolberg Bing
    Diretor do Remo Vanildo dos Santos Sant’Ana

    >> É com profundo pesar que o Centro Náutico Potengi comunica o falecimento trágico de membros da equipe do Centro Português e Remar para o Futuro, vítimas de um acidente automobilístico.

    Neste momento de grande tristeza e consternação, expressamos nossas sinceras condolências aos familiares e amigos das vítimas. Toda a comunidade náutica está enlutada pela perda de colegas tão estimados e dedicados ao esporte.

    Desejamos força e conforto aos corações enlutados, na esperança de que encontrem amparo nas boas memórias e no legado deixado por cada um.

    Atenciosamente,

    Centro Náutico Potengi

    FCRB
  6. É com profundo pesar e tristeza que a Comissão de Atletas da CBR lamenta a tragédia do falecimento de atletas de remo e do técnico do Clube Centro Português, em parceria com o projeto Remar para o Futuro, e também do motorista que estava com a equipe.

    CP CBI

    Compadecemos da dor que os familiares e amigos sentem neste momento, que é uma dor nossa também e de toda a comunidade do remo, a qual está em luto.
    Nosso profundo respeito e admiração por todos eles, que deixaram saudade e um enorme exemplo de luta, força, superação, resiliência, simplicidade e Fé!
    Que a infinita bondade, amor e misericórdia de Deus e Jesus Cristo conforte o coração de todos os familiares e amigos dando muita força para suportar este momento tão difícil; e que todas as vítimas sejam recebidas com muita Luz Divina.

    Estamos à disposição para qualquer necessidade. Nossas mais sinceras condolências às famílias e amigos que perderam seus entes queridos.


    Comissão de atletas da CBR

Federação de Remo de Brasília

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