O movimento da remada

18 Fev 2015
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Cada remador está posicionado no barco com as costas para onde o barco está se deslocando (proa do barco), sentado sobre um assento com rodas (carrinho) que se movimenta sobre um trilho, permitindo, assim, o movimento de pernas. Os pés do remador estão fixos em uma pedaleira.

O deslocamento é obtido através de uma seqüência de movimentos que começa com a colocação do remo na água e termina quando o remo sai da água. A potência da remada é obtida pelo movimento de pernas, costas e braços do remador. Cada remo é conectado ao barco através de um anel em forma de U (chamado forqueta ou tolete) que fica na ponta de uma braçadeira presa à borda do barco.

O ciclo da remada pode ser dividido em fases. Iniciando com o remador com as pernas estendidas e a(s) pá(s) do remo imersa na água na perpendicular à superfície da água, têm-se as fases a seguir:

  • Afastamento (release): movimento rápido da mão do remador para baixo visando remover o remo da água e iniciar mais um ciclo da remada
  • Molinete (feathering): o ato de virar a pá de uma posição perpendicular para uma posição paralela à água
  • Recuperação (recovery): parte do ciclo da remada que vai do afastamento até o ponto em que o remo está prestes a entrar na água
  • Preparação (squaring): giro gradual da pá do remo de uma posição paralela à superfície da água até uma posição perpendicular que ocorre dentro da recuperação e precede a pegada
  • Pegada (catch): ponto do ciclo da remada no qual a pá entra na água no final da recuperação, sendo executado apenas por um movimento dos braços para cima
  • Empurrada (drive): parte do ciclo da remada no qual o remador aplica força ao remo, primeiro através das pernas, seguidas pelo tronco e, finalmente, pelos braços.
  • Final (finish): parte final da empurrada, antes do afastamento, na qual a força é aplicada, principalmente, pelo tronco e braços
  • Inclinação (layback): inclinação do corpo do remador para concluir o final. Após a inclinação vem, novamente, a liberação e o ciclo da remada recomeça.

 

O QUE OBSERVAR NUM BARCO EM MOVIMENTO

Além do movimento da remada, com a execução adequada de suas diversas etapas, deve-se observar em uma guarnição de remo as seguintes características:

  • Movimento contínuo: o barco deve apresentar um movimento contínuo, sem grandes oscilações de velocidade;
  • Sincronismo: os remadores de uma guarnição devem apresentar movimentos sincronizados dentro do barco;
  • Pegada limpa na pá do remo: água sendo espalhada em demasia na pegada da remada significa perda de aplicação de força;
  • Final da remada: pás “trancando” ou “afogando” no final da remada indicam barco desequilibrado e guarnição não sincronizada;
  • Coordenação de pás de remo: pás de remo em alturas diferentes durante a recuperação indicam barco desequilibrado;
  • Velocidade consistente: uma boa guarnição reduz ao mínimo o tempo da pegada da remada, a fim de evitar perda de velocidade do barco;
  • Remadas por minuto: o numero de remadas por minuto (voga) varia de barco para barco, dependendo do número de atletas e do tamanho dos atletas. Na partida, a voga é alta (40 a 44 remadas por minuto para um barco oito e 36 a 40 para um single skiff). Durante o percurso da prova, o número de remadas por minuto cai para 32/36 (oito) e 28/32 (single skiff). Na chegada, ultimas centenas de metros, a voga pode atingir 46 remadas por minuto.

TERMINOLOGIA RELACIONADA A BARCOS E REMOS

  •  (blade): a extremidade mais larga e chata do remo
  • Pá de Cutelo (hatchet ou big blade): modelo relativamente novo de pá, na forma de um cutelo, com uma superfície mais larga e curta do que o modelo padrão (macon)
  • Pedaleira ou finca-pé (foot stretcher): suporte ajustável no qual os pés do remador são presos em uma espécie de sapato
  • Braçadeira (rigger ou outrigger): dispositivo que conecta a forqueta ao barco e é aprafusado no casco
  • Forqueta ou tolete (oarlock): suporte giratório na forma de U que mantém o remo no lugar. Está posicionado na ponta da braçadeira e gira em torno de um pino de metal. É fechado por cima por uma espécie de cancela
  • Anel (button): espécie de colar de plástico ou metal que mantém o remo ajustado à forqueta
  • Escape (pitch): ângulo existente entre a pá (na vertical) e uma linha perpendicular à superfíce da água
  • Carrinho (seat): assento com rodas que desliza sobre o trilho permitindo o movimento de pernas da remada
  • Trilho (slide ou track): trilho sob o qual o carrinho desliza
  • Borda (gunwale): parte superior dos lados do barco que circunda a parte do barco onde os remadores estão posicionados
  • Quilha (keel): linha central do barco
  • Leme (rudder): dispositivo de controle da direção do barco, manipulado pelo timoneiro ou pelo controle de pé do remador através de cabos
  • Bolina (skeg ou fin): espécie de pequena barbatana localizada na parte externa do casco
  • Regulagem (rigging): ajuste dos vários dispositivos do barco, altura da braçadeirae das forquetas, posição das pedaleiras, escape, localização do anel (alavanca)
  • Outros Termos:
  • Guarnição (crew): equipe de remadores e timoneiro (nos barcos com timoneiro) que tripulam o barco
  • Proa (bow): ponta dianteira do barco (considerando o sentido para onde o barco se deslcoa). Também designa o remador posicionado mais próximo à proa
  • Ré ou Popa (stern): ponta traseira do barco.
  • Boreste ou Estibordo (starboard): lado esquerdo de quem está olhando para a ré
  • Bombordo (port): lado direito de quem está olhando para a ré
  • Timoneiro ou Patrão (coxwain): pessoa que dirige o barco e incentiva os remadores
  • Voga (stroke rating): cadência, número de remadas por minuto. Também designa o remador posicionado mais próximo à popa que é o que dita a cadência da guarnição
  • Afogar ou Enterrar (crab): problema enfrentado por um remador quando seu remo “prende” na água, o que pode ocorrer na pegada ou ao fazer o molinete. Nessas situações o remador pode perder o controle do remo e, até, ser ejetado para fora do barco
  • Chupar (gíria): executar a remada com pouca força

Competição de remo

18 Fev 2015
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Os remadores podem praticar o esporte com a finalidade de lazer ou como competição. Existem diferentes tipos de competição no esporte do remo. Normalmente todas recebem o nome de regatas, podendo também ser do tipo “raid” e “maratona”, em competições de longa distância, ou “desafio”, com a competição geralmente entre duas guarnições (chamadas de “heads” nos Estados Unidos e Inglaterra).

Regatas de campeonatos oficiais são disputadas na distância de 2.000 metros, em seis raias (ou balizas) sem curvas e separadas por pequenas bóias de sinalização (sistema albano).

As provas são disputadas no sistema de BATERIAS, REPESCAGENS, SEMI-FINAIS e FINAIS. A repescagem é disputada por barcos derrotados nas baterias, permitindo assim uma segunda chance de atingirem as semifinais e finais. As definições de balizas e barcos de cada bateria são determinadas por sorteio (eletrônico ou manual).

As três primeiras guarnições da disputa de cada semifinal disputam a FINAL (1o ao 6o lugar) e as três últimas de cada semifinal, disputam a FINAL B (7o ao 12o lugar). Ouro, prata e bronze são as medalhas destinas aos três primeiros colocados da FINAL A.

A distância padrão das principais competições mundiais é percorrida entre 5.5 e 7.5 minutos (dependendo da qualificação dos atletas e do tipo de barco). Isso significa que atletas de remo têm uma das mais altas demandas de força e resistência na pratica do esporte, em comparação com outras modalidades esportivas.

Ao mesmo tempo, o movimento envolvido pressiona os pulmões dos remadores, limitando a quantidade de oxigênio disponível para eles. Isto exige um maior sincronismo entre movimento e respiração, ocorrendo tipicamente duas inspirações e duas expirações no movimento de cada remada completa.

As competições locais de atletas iniciantes e mais jovens são realizadas nas distâncias de 500, 1.000 e 1.500 metros, de acordo com a determinação de cada federação ou entidade esportiva. Na categoria MASTER a distância oficial das provas é de 1.000 metros.

Categorias competitivas

18 Fev 2015
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As competições de remo olímpico podem ser divididas nas seguintes categorias, seguindo um padrão internacional:

1) Categorias por Sexo
2) Categorias por Idade
3) Categorias por Peso
4) Categorias de Remo Adaptado
5) Categorias Olímpicas

 

Categorias por Sexo

Masculino (M): Barco formado apenas por remadores homens.

Feminino (W): Barco formado apenas por remadoras mulheres.

Misto (MIX): Barco formado 50% por remadores homens e 50% por remadoras mulheres. Barcos mistos apenas são permitidos em provas da categoria master (veja categorias por idade) ou de remo adaptado.

Timoneiros: Os timoneiros são considerados parte da equipe, porém não há restrições quanto ao seu sexo. Um barco masculino pode ter uma timoneira mulher, assim como um barco feminino pode ter um timoneiro homem. No entanto, os timoneiros devem se adequar na mesma categoria de idade dos remadores. Estas regras não se aplicam aos Jogos Olímpicos, Jogos Olímpicos da Juventude e Jogos Paralímpicos.

 

Categorias por Idade (Nível)

Junior (J): Remadores com no máximo 18 anos de idade. No Brasil, adota-se a idade mínima de 12 anos para iniciar no remo. Porém, não existem contraindicações para a prática do remo por idade, desde que realizada com supervisão e treinamento adequados.

Sub 23 (B): Remadores com no máximo 22 anos de idade. São atletas que já estão acima da categoria Junior, mas ainda precisam de mais aperfeiçoamento para chegar ao nível Sênior.

Sênior: Remadores a partir dos 19 anos de idade. Categoria onde se encontram os remadores de alto rendimento. Não há um limite de idade para participar dos campeonatos, o que define a longevidade da carreira do atleta são seus resultados. O maior medalhista olímpico do remo mundial, o britânico Steve Redgrave, ganhou sua quinta medalha de ouro consecutiva aos 38 anos de idade.

Master: Remadores acima dos 27 anos de idade. Podem ser tanto atletas que já passaram pelas categorias anteriores como atletas que iniciaram a prática depois dos 27 anos. A maioria dos atletas nesta categoria busca o esporte por lazer e saúde, de modo que as competições de nível Master são mais focadas em socialização e amizade. Dentro da categoria Master ainda existem 13 categorias distintas, nomeadas de A até M, que identifica os atletas pela idade.
• A – 27-35 anos de idade
• B – 36-42 anos de idade
• C – 43-49 anos de idade
• D – 50-54 anos de idade
• E – 55-59 anos de idade
• F – 60-64 anos de idade
• G – 65-69 anos de idade
• H – 70-74 anos de idade
• I – 75 – 79 anos de idade
• J – 80 – 82 anos de idade
• K – 83 – 85 anos de idade
• L – 86 – 88 anos de idade
• M – 89 em diante

 

Categorias por Peso

Como a força e o tamanho da remada entre os atletas é influenciada pelo peso corporal e altura dos remadores, existem categorias que diferenciam os remadores em:

Classe Aberta ou Peso Pesado: Inclui todos os atletas com peso acima da categoria Peso Leve. Em alguns países, é comum que os remadores de alto rendimento sejam altos e tenham uma capacidade física acima da média. A altura dos remadores Peso Pesado varia entre 1,90 m e 2,06 m para homens, nas mulheres a média internacional é de 1,86 m.

Peso Leve (L): Barco formado por remadores com, no máximo, 72,5 kg para homens e 59 kg para mulheres (sendo que a média de peso do barco deve ser de 70kg por atleta para homens e 57 kg por atleta para mulheres). Esta categoria é comum entre os remadores brasileiros que competem em nível Sênior, devido às características físicas da população.

Categorias de Remo Adaptado

O Remo Adaptado (também chamado de Remo Paralímpico ou Para-Remo) é praticado por pessoas com deficiência ou limitação física, visual ou déficit intelectual, que tenham mobilidade mínima de braços. O Remo Adaptado é categorizado pelo tipo de deficiência física.

PR1 (Braços e Ombros): Barco formado por remadores que possuem somente mobilidade de ombros e braços. Esta categoria está presente apenas nos barcos individuais: PR1 Single Skiff Masculino (PR1 M1x) e PR1 Single Skiff Feminino (PR1 W1x). Os remadores utilizam assento fixo e equipamento de proteção obrigatório.

PR2 (Tronco e Braços): Barco formado por remadores que possuem mobilidade nos troncos e nos braços. Existe apenas um tipo de barco: PR2 Double Skiff Misto (PR2 Mix2x), sendo um homem e uma mulher, ambos com assento fixo.

PR3 (Pernas, Tronco e Braços): Barco formado por remadores que possuem mobilidade nas pernas, troncos e braços. Existem dois tipos de barcos: PR3 Quatro Com Misto (PR3 Mix4+), formado por dois homens, duas mulheres e um timoneiro; e PR3 Double Skiff Misto (PR3 Mix2x), formado por um homem e uma mulher.

 

Categorias Olímpicas

Atualmente, nos Jogos Olímpicos são realizadas 14 provas de remo.

Masculino: Single Skiff (M1x), Double Skiff (M2x), Four Skiff (M4x), Dois Sem (M2-),
Quatro Sem (M4-), Oito Com (M8+).

Masculino Peso Leve: Double Skiff (LM2x).

Feminino: Single Skiff (W1x), Double Skiff (W2x), Four Skiff (W4x), Dois Sem (W2-),
Oito Com (W8+).

Feminino Peso Leve: Double Skiff (LW2x).

As provas que são realizadas no Campeonato Mundial, e que não fazem parte do programa olímpico, são conhecidas como provas não-olímpicas.

 

Fonte: http://www.remobrasil.com/remo/categorias-de-remo e http://www.worldrowing.com

Equipamentos

 

Remos

Remos de palamenta dupla

Existem dois tipos de remo, que conferem ao esporte uma característica dupla, determinando suas classes. Os remos são usados para dar propulsão ao barco. Tem de 250 a 300 cm de comprimento com uma pá de cerca de 50 cm por 25 cm em sua extremidade. Dividem-se em:

  • remos “de ponta” ou “palamenta simples”, onde cada remador segura apenas um remo com ambas as mãos, mais longo;
  • remos “de palamenta dupla”, onde cada atleta segura um remo em cada mão. O remo segurado pela mão direita é chamado de bombordo e o segurado pela mão esquerda, boreste.

Nos remos de palamenta simples, o remo a direita do atleta é o remo de bombordo, e aquele à esquerda, boreste.

Os remos clássicos eram feitos de madeira, mas os modernos são construídos em material sintético, especialmente a fibra de carbono. As marcas mais utilizadas e conhecidas de remo são Concept2. (http://www.concept2.com) e Crocker (http://www.crockeroars.com).

Barcos

Os barcos de competição de remo são longos e formados por uma secção semi-circular, a fim de reduzir ao mínimo a resistência da água. O atleta senta-se em um assento que desliza sobre trilhos fixados na estruturas do barco, acima do nível da água. Desloca o barco com o movimento de seu corpo ao puxar o remo.

Originalmente construídos em madeira, os barcos hoje são quase todos feitos de materiais compostos de fibra de carbono e plástico, que lhes conferem vantagens no peso e resistência. Existem vários tipos de barcos, que são classificados de acordo com:

  • Número de remadores: nas modernas competições, um, dois, quatro ou oito atletas;
  • Palamenta simples ou palamenta dupla;
  • Timoneiro: barcos com timoneiro, na proa ou na ré do barco (frente ou parte traseira do barco), ou barcos sem timoneiro;

Assim, existem oito classes de barcos, sendo três de palamenta dupla e cinco de palamenta simples, conforme a tabela a seguir:

PALAMENTA DUPLA

Símbolo

Nome

Comprimento

Peso

Representação

Foto

1x

Single skiff

8.2m

14 kg

2x

Double skiff

10.4m

27 kg

3x

Four skiff

13.4m

52 kg

 

PALAMENTA SIMPLES

Símbolo

Nome do barco

Comprimento

Peso

Representação

Fotos

2-

Dois sem timoneiro

10.4m

27kg

2+

Dois com timoneiro

10.4m

32kg

4

Quatro sem timoneiro

13.4m

50kg

4+

Quatro com timoneiro

13.7m

51kg

8+

Oito

19.9m

96kg

Benefícios da prática do remo

11 Fev 2015
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EM SUA VIDA DIÁRIA

Na aparência do seu corpo 

  • Melhora seu visual; 
  • Melhora sua postura; 
  • Os músculos ficam mais eficientes e com melhor tônus;
  • Combate o excesso de peso e o acúmulo de gordura.

No trabalho

  • Aumenta a produtividade; 
  • Menor propensão às doenças; 
  • Melhor índice de frequência no trabalho; 
  • Combate o estresse e a indisposição; 
  • Melhora sua capacidade para esforços físicos.

Na Saúde

  • Aumenta a qualidade e a expectativa de vida; 
  • Melhora seu sistema imunológico. 

 Previne e reduz os efeitos de doenças como:

  • Cardiopatias 
  • Estresse 
  • Obesidade 
  • Osteoporose 
  • Hipertensão arterial 
  • Deficiências respiratórias 
  • Problemas circulatórios 
  • Diabetes 
  • As alterações das taxas de colesterol (lipídicas)

No dia a dia

  • Maior disposição para as tarefas cotidianas; 
  • O coração trabalha de forma mais segura e eficiente; 
  • Aumenta seu fôlego;
  • Melhora agilidade e flexibilidade do corpo;
  • Melhor sua auto-estima; 
  • Você se alimenta e dorme melhor; 
  • Vive melhor e com mais qualidade.

 

 

NO NOSSO ORGANISMO

Na Barriga

  • Facilita a perda de peso ou a manutenção do peso desejado

Como Funciona

REMAR reduz a gordura e aumenta a massa muscular. 

O músculo é um tecido muito ativo, que ajuda no maior consumo de calorias ao longo do dia. 

 

No pâncreas

Facilita o controle do diabetes. 

Como Funciona

REMAR diminui a resistência à ação da insulina (hormônio que facilita a entrada de glicose nas células), favorecendo um melhor controle dos níveis de açúcar no sangue. 

 

Nas Pernas

Diminui edemas, varizes e o risco de trombose. 

Como Funciona

REMAR aumenta a pressão dos músculos sobre as veias das pernas. Funciona como uma espécie de bomba, que ajuda o sangue a vencer a força da gravidade e voltar mais facilmente para o coração. 

 

Nos vasos sanguineos

Reduz obstruções nas paredes dos vasos, diminuindo problemas como aterosclerose (placas de gordura),  “ derrames cerebrais” e infartos. 

Como Funciona 

REMAR reduz as taxas de colesterol total e eleva o HDL (colesterol “bom”), que protege contra a formação de placas de gordura nas artérias. Combate a hipertensão, reduzindo os níveis de pressão arterial.

 

Nos Músculos 

- Fortalece a massa muscular; 

- Aumenta a flexibilidade.

Como Funciona 

REMAR estimula o desenvolvimento das fibras musculares que compõem os diversos músculos do corpo.

 

Nos Ossos 

Reduz os riscos de osteoporose (enfraquecimento dos ossos) e fraturas na velhice.

Como Funciona 

REMAR estimula a proliferação dos chamados osteoblastos (células que contribuem para o crescimento do tecido ósseo).

 

Nariz e Garganta  

Reduz a ocorrência de gripes, resfriados e infecções respiratórias em geral.

Como Funciona 

REMAR estimula a produção de alguns aminoácidos (componentes das proteínas) que melhoram a ação protetora do sistema imunológico.

 

No cérebro

- Proporciona sensação de bem estar; 

- Melhora a auto-estima ;

- Reduz sintomas depressivos e ansiosos; 

- Melhora o controle do apetite.

Como Funciona 

REMAR estimula a liberação de substâncias que melhoram o funcionamento do sistema nervoso central. 

 

Nos pulmões 

- Melhor a capacidade pulmonar; 

- Aumenta a capacidade de consumo de oxigênio.

 Como Funciona 

REMAR aumenta a rede de pequenos vasos que irrigam os alvéolos pulmonares (estrutura de troca de gases), melhorando o aproveitamento de oxigênio pelo pulmão. Desse modo, a respiração fica mais eficiente. 

 

No Coração

- Melhora o funcionamento do coração (para um mesmo esforço cardíaco passa a ser menor); 

- Aumenta a resistência aos esforços físicos e ao estresse; 

- Reduz doenças cardíacas (angina, infarto, arritmias, insuficiência, etc); 

- Aumenta a sobrevida até mesmo nas pessoas que tiveram um infarto. 

 Como Funciona 

REMAR estimula uma melhor vascularização (aumento da irrigação de sangue para o próprio coração), o que garante melhor funcionamento do órgão. Reduz fatores de risco para artérias coronárias, como pressão arterial e colesterol. 

 

MÚSCULOS USADOS NA REMADA

A remada básica é uma ação muscular coordenada que requer aplicação de força repetitiva de maneiras fortes e suaves. Cada grupo grande de músculo irá contribuir para essa ação. Os requerimentos dos músculos foram analisados pelo Dr. Thomas Mazzone. 

A remada foi dividida na seguinte seqüência: 

1. A pegada 

2. A puxada 

• Ênfase nas pernas 

• Ênfase no movimento do corpo 

• Ênfase no tronco e no braço 

3. A finalização da remada 

4. A recuperação 

A PEGADA 

Os músculos das costas (eretor da espinha) estão relaxados para permitir a flexão do tronco, que é fornecida pelos abdominais. O psoas maior e menor e os ilíacos flexionam a pélvis e os quadris. O músculo serrátil anterior gira a coxa, que permite que o corpo flexione entre as coxas para obter o máximo alcance. Os ísquiotibiais e o gastrocnêmio estão contraídos enquanto os joelhos estão flexionados. Os quadríceps são alongados, enquanto o fêmur contribui para a flexão do quadril. Os tornozelos são flexionados pelo tibial anterior. 

Os cotovelos são estendidos pelo tríceps braquial. A pegada da alça é realizada pelos músculos flexores dos dedos e do polegar. 

A PUXADA 

- Ênfase nas pernas: 

A primeira parcela da puxada demanda potência máxima das pernas. O quadríceps estende o joelho, e os pés em flexão plantar pelos músculos sóleus e gastrocnêmio. Uma série de músculos estabilizadores os ajuda ao apoiar o inferior das costas. 

Todos os músculos do ombro estão contraídos. Estes incluem o supra e infra-espinhais, subescapular, redondo menor e maior, e os bíceps braquiais. A escápula é estabilizada pelos músculos serrátil anterior e trapézio. 

- Ênfase no movimento do corpo

Tal como os joelhos estão terminando a sua extensão, o quadril também está estendendo pela contração da musculatura glútea e posteriores de coxa. A extensão das costas está ocorrendo pela contração do músculo eretor da espinha. 

Na parte superior do corpo, a flexão do cotovelo está ocorrendo através dos músculos dos bíceps braquiais e braquiorradial. 

- Ênfase no tronco e nos braços: 

Os joelhos estão maximamente estendidos e os tornozelos estão em flexão plantar. Além disso, a extensão do quadril e das costas está sendo completada. A musculatura da parte superior do corpo contrai com alto nível de força para finalizar a puxada. Os flexores do cotovelo são dominantes. Os músculos flexores e extensores ulnar do carpo do antebraço contraem para estabilizar os pulsos. O ombro é estendido.O braço é rodado internamente pelo latíssimo do dorso e o peitoral maior. O músculo redondo menor, o deltóide posterior e os bíceps estão agindo na junta do ombro. A escápula é girada para baixo pelo peitoral menor e, em seguida, puxada para trás pelo trapézio e o rombóide. 

A FINALIZAÇÃO DA REMADA 

Os joelhos e tornozelos permanecem constantes enquanto os quadris completam a extensão. Os extensores das costas estão continuamente contraídos, e a parte superior dos braços é rodada internamente pelo grande dorsal que está contraindo. O tríceps está estendendo os cotovelos ligeiramente. 

FASE DE RECUPERAÇÃO

Os braços são empurrados para frente e para longe do corpo pelos cotovelos tríceps até atingir a plena extensão. Os deltóides anteriores contraem juntamente com os coracobraquiais e os bíceps, e da parte superior do braço levanta ligeiramente à medida que passa ao longo dos joelhos extendidos. Os músculos abdominais flexionam o tronco e depois das mãos terem passados pelos joelhos extendidos, começa o deslize para frente passando pelo dorsiflexão do tornozelo e flexão do quadril e do joelho.

Fonte: site da comcept 2 Brasil

Planejamento

11 Fev 2015
5934 vezes

Missão

Estimular, divulgar e difundir a prática do remo olímpico, no Distrito Federal, nas esferas competitiva, de lazer, educativa e social, por meio de uma gestão responsável, motivada e sustentável, buscando a harmonia entre os clubes e remadores.

Visão

Disseminar e expandir o remo olímpico, tornando o Distrito Federal um centro de referência nacional.

Valores

  • Transparência
  • Gestão participativa
  • Inclusão e divesidade na prática esportiva e na gestão do esporte
  • Defesa de princípios éticos
  • Respeito aos clubes, remadores e árbitros
  • Sustentabilidade sócio-ambiental 

Quem somos

11 Fev 2015
6232 vezes

A Federação de Remo de Brasília é uma entidade organizada para administrar, dirigir, controlar, difundir e incentivar no Distrito Federal e entorno a prática do esporte do Remo em todos os níveis, inclusive portadores de deficiências.

A fundação da Federação de Remo de Brasília - FRB ocorreu em 29 de maio de 1978, tendo como membros fundados os clubes: Brasília Motonáutica Clube, Cota Mil Iate Clube, Iate Clube de Brasília e Minas Brasília Tênis Clube.

Em 2024, a FRB tem como filiadas os seguintes clubes: Asbac-Escola de Remo Guaíba, Clube Naval de Brasília, Crossrowing/AABR, Pró-Remo/Cassab e Remo Brasília/Minas Brasília Tênis Clube. 

A FRB é uma entidade filiada à Confederação Brasileira de Remo, não possui fins lucrativos, tem caráter eminentemente desportivo, cuja finalidade básica é apoiar os clubes no desenvolvimento e promoção do esporte de remo no Distrito Federal.

Anualmente a FRB promove a realização de competições locais entre os clubes filiados e incentiva a participação dos Clubes nas competições regionais e nacionais.

Onde praticar?

15 Set 2014
12716 vezes

ASBAC / GUAÍBA

SCES, Trecho 2, Conjunto 31 (Associação dos Servidores do Banco Central - ASBAC)
Brasília, DF – CEP: 70200-000
Telefone: (61) 3212-5419
Website: www.asbac.com.br

Treinador: Breno Manczck Melo - Contato: (61) 99905-4943 / e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Pró-Remo / CASSAB - Clube de Associados - Suboficiais e Sargentos da Areonáutica de Brasília

SCES, Trecho 2, Lote 69
Brasília, DF – CEP 70.200-002
Telefone: (61) 3223-9010
Website: www.cassab.com.br

Treinador: Christian Cortez - Contato: (61) 99610-8088 / e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


CLUBE NAVAL DE BRASÍLIA

SCES, Trecho 2, Conjunto 13 
Brasília, DF – CEP: 70200-002
Telefone: (61) 3223-2332
Website: www.clubenavaldf.com.br

Responsável: Cláudio Luiz Pinheiro da Silva - Contato: (61) 99214-4889 / e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

CROSSROWING / AABR

SCES, Trecho 1, Conjunto 3 - Lote 5/6 (Associação Atlética Banco de Brasília - AABR)
Brasília, DF – CEP: 70200-002
Telefone: (61) 3201-1642
Website: https://crossrowing.com.br/

Treinador: Pedro Borges Pizarro - Contato: (61) 99933-0277 / e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


REMO BRASÍLIA / Minas Brasília Tênis Clube

SCEN, Trecho 03, Conjunto 06 (Minas Brasília Tênis Clube - MBTC)
Brasília, DF – CEP: 70800-130
Telefone: (61) 2108-7252
Website: www.remobrasilia.com

Treinador: Célio Dias Amorim - Contato: (61) 98300-1224 / e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

História do Remo

15 Set 2014
5256 vezes

A origem

As informações do remo são poucas precisas em relação a sua origem.  Antigos textos gregos, fenícios e romanos indicam a prática da modalidade. Há relatos de que as primeiras regatas foram organizadas por barqueiros do Nilo, no Egito Antigo. Na época, eles remavam pela honra de poder participar das nobres procissões funerárias dos faraós. Outro relato da conta de que na Grécia, em 19 a.C, o Enéias, príncipe de Tróia, realizou em Eneida uma competição para homenagear o seu pai. Uma disputa entre quatro barcos, movidos por 200 prisioneiros de guerras. O detalhe, é que esses prisioneiros competiam acorrentados aos botes.

 

Já para alguns historiadores, as primeiras competições entre barcos a remo começaram em Veneza, na Itália, em 1315, entre os gondoleiros. No estilo amistoso, de caráter festivo, ocorreu um evento, em 1715, na Inglaterra, entre as pontes de Londres e Chelsea, no rio Tâmisa. O objetivo do organizador Thomas Dogget, um famoso ator da época, foi celebrar o primeiro aniversário do coração do rei Jorge. Participaram apenas a burguesia.

 

A prova ainda é disputada e foi denominada de “Doggett’s Boat and Badge”. Essa pode ser considerada a mais antiga competição esportiva realizada ininterruptamente do mundo.

 

Os burgueses ingleses não queriam apenas “um caráter festivo”. Portanto, começaram no final do século XVIII a regulamentar as regatas, e com isso o remo passou a ganhar formas modernas.  Assim, com definição de regras, em 1775 foram disputadas as primeiras regatas oficiais do esporte. Essas competições também foram realizadas no rio Tâmisa.

 

Em 10 de julho de 1829, em Henley-on-Thames (um trecho do rio Tâmisa), foi disputada a primeira prova da tradicional regata entre as universidades de Oxford e Cambridge. O evento marcou o surgimento do remo como um esporte moderno, porque os participantes compareceram com os barcos reformados e adaptados para competições. Os barcos para oitos remadores possuíam um timoneiro.

 

A partir de 1890 o esporte já estava sendo praticado em outros países da Europa e nos outros continentes.  Essa expansão ajudou na fundação de clubes e associações. As sociedades interessadas na prática do remo provocaram a criação de federações nacionais. Em 1892, na cidade de Turim, na Itália, foi criada a Federação Internacional das Sociedades de Remo (Fisa), unificando as regras do esporte internacionalmente. Em 1893, a Fisa organizou o primeiro Campeonato Europeu.

 

O remo estreou nas Olimpíadas de Paris, em 1900.  Foram realizadas seis provas com a distância de 1.750 metros, disputados no rio do Sena. Houve a tentativa de inclusão do esporte nas Olimpíadas de Atenas, em 1896, mas devido a uma forte ressaca, com ondas gigantescas, anularam as competições. As mulheres participaram pela primeira vez só nas Olimpíadas de Montreal, em 1976.

 

História do remo no Brasil

No Brasil, segundo Alberto B. Mendonça, que fez diversos relatos sobre histórias dos esportes náuticos, a origem das regatas começou em 1566, no Rio de Janeiro. Lembrando que nessa época havia um confronto entre portugueses e franceses. E para comemorar uma fuga dos inimigos, os portugueses realizaram uma disputada de canoa. Isso virou uma solenidade religiosa, sendo instituída, no dia 20 de janeiro, “A Festa das Canoas”. Falando em religião, o Padre Antonio Vieira confirmava, em seus escritos, que colonos e índios realizavam corridas de canoas, ao longo da costa brasileira, no período que o Brasil era colônia.

Em 1893, segundo os historiadores, a regata era praticada nas cidades de Santos (São Paulo) e Porto Alegre (RS).  O primeiro clube que surgiu como praticante desse esporte foi o Clube de Regatas Santista, de Santos.  No entanto, a elite carioca que popularizou o remo no país, pois ela era a diversão dos jovens. Isso fez com que clubes como Flamengo e Vasco formassem equipes para disputar regatas na Baía de Guanabara. A Confederação Brasileira de Remo foi fundada só em 25 de novembro de 1977.

 

Em relação aos Jogos Olímpicos, o Brasil obteve grandes resultados como o quarto lugar de Eduardo e Carlos Castelo, no Skiff duplo, em 1924, nas Olimpíadas de Paris.

Fonte: http://www.travinha.com.br/esportes-aquaticos/9156-remo/3114-remo-historia

 

História do Remo em Brasília

O esporte de remo na Capital de Brasília é praticado no Lago Paranoá desde o início da década de 60. A primeira competição registrada pela imprensa da época mostra o remador do Botafogo Futebol e Regatas Alderico da Silva Theodoro recebendo premiação pela vitória das mãos do Dr. Israel Pinheiro, patrono da terceira prova.

A transferência da Capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília trouxe junto muitos cariocas que já eram praticantes do remo e encontraram aqui um local bastante próprio para dar continuidade à sua prática

A Federação de Remo de Brasília como entidade foi organizada em 29 de maio de 1978 para administrar, dirigir, controlar, difundir e incentivar no Distrito Federal e entorno a prática do esporte do Remo em todos os níveis, inclusive portadores de deficiências.

Os membros fundadores foram os clubes: Brasília Motonáutica Clube, Cota Mil Iate Clube, Iate Clube de Brasília e Minas Brasília Tênis Clube.

A FRB é uma entidade filiada à Confederação Brasileira de Remo, não possui fins lucrativos, tem caráter eminentemente desportivo, cuja finalidade básica é apoiar os clubes no desenvolvimento e promoção do esporte de remo no Distrito Federal.

Desde a sua constituição a Federação promove, anualmente, o Campeonato de Remo de Brasília, com competições entre os clubes filiados. Além disso, incentiva a participação dos clubes filiados em competições regionais e nacionais.

Brasília sediou também edições da Copa Norte Nordeste obtendo vitórias em diversas provas, com vários atletas se destacando e que inclusive foram convocados para compor a seleção brasileira de remo, tais como Pedro Borges Pizarro, Célio Dias Amorim, Camila Carvalho e Carvalho.

No cenário nacional a Capital Federal também se destacou com boas participações, obtendo medalhas de ouro, prata e bronze.

Em 2014 a Federação de Remo de Brasília sediou a realização da Copa Norte Nordeste e o Campeonato Brasileiro de Remo Master.

Atualmente a FRB tem como filiados os Clubes: Associação Atlética Banco de Brasília – AABR, Associação dos Funcionários do Banco Central – ASBAC, Clube Naval de Brasília – CNB e Minas Brasília Tênis Clube – MBTC.

Federação de Remo de Brasília

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